Em busca da saúde integral - Aromaterapia

Atualmente vivemos um problema que tem atingido uma fatia grande da população: o transtorno da ansiedade. Mas o que seria essa tal ansiedade? A ansiedade seria um mecanismo de antecipação de acontecimentos futuros?

Nosso cérebro, a todo momento, analisa o ambiente e identifica possíveis ameaças, temos áreas específicas que fazem essa varredura, como o hipocampo e a amídala. E, isso é um mecanismo normal no funcionamento do nosso corpo. Mas quando ocorre o transtorno dessa ansiedade essa varredura e suas demais reações nas glândulas com respectiva liberação de hormônios, esse processo se dá com exagero, ou desequilíbrio.

Mas analisemos por um instante: qual a verdadeira causa dessa desarmonização do cérebro? Será que fazendo um tratamento nessa origem teríamos resultados mais consistentes? Teríamos a cura?

Você que passa por esse desequilíbrio, já se perguntou, qual o motivo da sua ansiedade em desalinho? Quando ela começou? Você nasceu numa família que tem essa característica? O meio em que você vive é assim? E qual o tipo de alimentos você ingere? Faz uso de bebidas alcoolicas ou substâncias entorpecentes? Como é seu sono? Faz atividades físicas? Como tem cuidado do seu corpo? E da sua alma? Você sabe que é muito mais que um corpo físico?

Muitas pessoas tem buscado o tratamento de suas questões físicas, emocionais e vibracionais através da aromaterapia, temos visto o avanço da aromaterapia no mundo. Ela é uma ciência milenar, diversas civilizações a utilizaram ao longo dos tempos. Os egípcios utilizavam para embalsamar seus mortos. Os hebreus usavam em suas cerimônias religiosas no templo. O termo aromaterapia foi utilizado pela primeira vez em 1937 pelo perfumista e químico Rene Maurice Gatefosse, porém ela já era utilizada para os mais variados fins há muito tempo.

Aromaterapia é a utilização de substâncias naturais muito concentradas extraídas das plantas medicinais e aromáticas chamados óleos essenciais. Não consiste no emprego de aromas agradáveis, usados de forma aleatória, pois efeitos colaterais e maléficos podem ocorrer, como irritação na pele, queimaduras, náuseas, dores de cabeça, intoxicação grave, desequilíbrio da pressão arterial, interação com medicamentos, aborto.

Os óleos essenciais são extratos altamente concentrados, que precisam ser puros, extraídos com técnicas específicas para atingirem suas finalidades de saúde integral; são voláteis, ou seja, evaporam-se com grande facilidade, não se dissolvem em água, portanto, não devem ser ministrados nesse meio. Podem ser encontrados em raízes, folhas, troncos, sementes, flores, resinas e casca de frutas.

Quando inalamos um óleo essencial, suas moléculas são levadas pelo ar diretamente para o nariz, e na mucosa do topo do nariz se encontram os cílios olfativos que fazem a troca da informação, transmitindo assim pelo bulbo olfativo para o sistema límbico. Dentro desse sistema encontramos a amídala, o hipocampo, o hipotálamo.

O hipotálamo é a parte mais importante do sistema límbico, é ele quem faz o controle das glândulas através da glândula pituitária. É essa parte do cérebro que faz o papel especial na conexão do sistema endócrino e nervoso. Ficou muito técnica nossa reflexão!?.

É o hipotálamo que desempenha papel nas emoções, como prazer, raiva, e no controle do comportamento motivacional como temperatura do corpo, impulso para comer e beber. Portanto, quando inalamos algum aroma podemos ter reações de felicidade ou tristeza, variações de humor e comportamento, diminuição da fome, e redução da ansiedade.

Podemos usar os óleos de maneira alopática para diminuir a ansiedade naquele exato momento, mas também podemos tratar as causas da mesma. Existem óleos essências excepcionais, mas cada óleo essencial pode ser constituído de 40 a 400 elementos químicos. São substâncias complexas que exigem conhecimento aprofundado para serem ministradas. Imagine a ingestão de um óleo que contém 400 componentes químicos? Será que ele somente vai atuar no seu desequilíbrio da ansiedade? Pense nisso.

Temos óleos, já muito usados, que podem reduzir a ansiedade, como óleo essencial de lavanda (lavandula angustifólia), laranja doce (citrus aurantium dulcis), camomila romana (anthemis nobilis), laranja amarga (citrus auratium var. amara), petitgrain (citrus auratium), tangerina (citrus reticulata). Mas qual o adequado para sua situação? Só um aromaterapeuta devidamente formado pode responder. É necessário um conhecimento aprofundado da sua parte bioquímica. Só saber que é para redução de ansiedade não ajuda em nada.

Os óleos essenciais podem alcançar efeitos físicos, psicológicos e vibracionais quando inalados ou absorvidos pela pele. Na inalação podemos obter resultados para tratamentos de longa duração. É fundamental que esse óleo seja puro, que tenha sido extraído da forma correta, que seu uso tenha sido orientado por um profissional. Vídeos na internet, apostila e receitinhas das mídias sociais não são fonte segura para nos orientar acerca do uso dos óleos.

É preciso muito cuidado por que ao invés de serem nossos aliados podem nos causar complicações na saúde. Mas são poderosos no tratamento das infecções, nas dores, nos mais variados problemas. Se forem bem usados alcançam resultados excelentes.

É importante destacar, se vamos fazer uso dos óleos essenciais, que tenhamos consciência de que é um tratamento, que envolve começo, meio e fim. São necessários ajustes a medida que o corpo da pessoa vai reagindo. É fundamental um acompanhamento com profissional e uso nas medidas, quantidades, e horário recomendados.

Venha conhecer a aromaterapia.

Luciana Simões - Aromaterapeuta 

 

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